O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (1º) novos dados do Censo 2010, desta vez referentes à população de cada um dos mais de 14 mil bairros existentes no país. No Rio de Janeiro, as informações confirmam que a capital fluminense vive uma forte expansão em direção à zona oeste: os oito bairros com o maior aumento relativo de população na última década pertencem àquela região da cidade.
Alguns municípios, como é o caso de São Paulo, estão legalmente divididos em distritos, e não em bairros. Por isso, segundo o IBGE, não há novos dados além daqueles já divulgados em abril sobre a capital paulista e sobre Goiânia (GO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Palmas (TO).
No Rio de Janeiro, em números absolutos, a população do bairro de Jacarepaguá subiu de 100 mil para 157 mil habitantes entre 2000 e 2010. No mesmo período, a população em outros três bairros da zona oeste mais do que dobrou –é o caso do Recreio dos Bandeirantes, cujo número de habitantes saltou de 37 mil para 82 mil; Vargem Pequena, que cresceu 136,2%, pulando de 11.536 para 27.250 habitantes; e Camorim, cuja população aumentou de 786 para 1.970 habitantes, batendo o recorde do município.
A zona oeste ainda possui grandes áreas e espaço para novos empreendimentos –na região serão construídas a Vila Olímpica e as instalações esportivas para os Jogos de 2016, por exemplo. A área, entretanto, é conhecida pela alta desigualdade social, já que condomínios de luxo convivem com comunidades carentes. A malha de transporte público também é deficitária. Ainda não há metrô na região –a previsão de entrega da primeira estação é 2014–, mas estão sendo construídos grandes corredores viários (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica) no local.
Em contrapartida, enquanto a zona oeste infla, os saturados bairros do centro e da zona sul apresentam os maiores recuos demográficos da última década. Em proporção, a população de São Cristóvão foi a que mais diminuiu, passando de 38 mil para 26 mil, ou seja, uma queda superior a 30%. Humaitá, Ipanema, Gávea e Jardim Botânico, regiões nobres da zona sul, também viram seu número de habitantes diminuir em 12,52%, 8,68%, 8,42% e 7,93%, respectivamente.
De acordo com levantamento feito pelo Sindicato da Habitação (Secovi Rio), de janeiro a dezembro de 2010, o metro quadrado de imóveis residenciais para venda valorizou 72,2% em Ipanema (3 quartos), 88,4% na Gávea (4 quartos) e 83% no centro (1 quarto). Também houve valorização, ainda que bem menos significativa, na zona oeste: o valor do metro quadrado de um imóvel de 3 quartos para locação no Recreio dos Bandeirantes, por exemplo, subiu 28,3% no período.
Os números do Censo 2010 divulgados no final de abril mostraram que há no país 4 milhões a mais de mulheres em relação aos homens –elas correspondem a 51% da população nacional. Em todo o município de São Paulo, englobados todos os bairros, por exemplo, existem 89,9 homens para cada 100 mulheres.
De acordo com o Censo 2010, são ao todo 43.431 habitantes com 60 anos ou mais, o equivalente a 29,7% do total de moradores do bairro. Além disso, entre os idosos há uma proporção de praticamente duas mulheres para cada homem, comprovando que a longevidade feminina é maior do que a masculina.
O levantamento constatou o envelhecimento dos brasileiros: em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000, 5,8%, e agora chegam a 7,4%. Do total de 190.755.799 de habitantes no país, 14.081.480 têm 65 anos ou mais. O levantamento também revelou que o ritmo anual de crescimento da população na última década foi de apenas 1,17%, o menor da história.
Além de Copacabana, outros bairros da capital fluminense se destacam pela relevante população idosa, como a Tijuca (39.531) e Campo Grande (41.404).
Em outras cidades brasileiras também é possível notar a concentração de idosos em determinado bairro. Em Porto Alegre (RS), por exemplo, 26,9% dos moradores do bairro Moinhos de Vento têm idade igual ou superior a 65 anos.
Alguns municípios, como é o caso de São Paulo, estão legalmente divididos em distritos, e não em bairros. Por isso, segundo o IBGE, não há novos dados além daqueles já divulgados em abril sobre a capital paulista e sobre Goiânia (GO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Palmas (TO).
No Rio de Janeiro, em números absolutos, a população do bairro de Jacarepaguá subiu de 100 mil para 157 mil habitantes entre 2000 e 2010. No mesmo período, a população em outros três bairros da zona oeste mais do que dobrou –é o caso do Recreio dos Bandeirantes, cujo número de habitantes saltou de 37 mil para 82 mil; Vargem Pequena, que cresceu 136,2%, pulando de 11.536 para 27.250 habitantes; e Camorim, cuja população aumentou de 786 para 1.970 habitantes, batendo o recorde do município.
A zona oeste ainda possui grandes áreas e espaço para novos empreendimentos –na região serão construídas a Vila Olímpica e as instalações esportivas para os Jogos de 2016, por exemplo. A área, entretanto, é conhecida pela alta desigualdade social, já que condomínios de luxo convivem com comunidades carentes. A malha de transporte público também é deficitária. Ainda não há metrô na região –a previsão de entrega da primeira estação é 2014–, mas estão sendo construídos grandes corredores viários (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica) no local.
Em contrapartida, enquanto a zona oeste infla, os saturados bairros do centro e da zona sul apresentam os maiores recuos demográficos da última década. Em proporção, a população de São Cristóvão foi a que mais diminuiu, passando de 38 mil para 26 mil, ou seja, uma queda superior a 30%. Humaitá, Ipanema, Gávea e Jardim Botânico, regiões nobres da zona sul, também viram seu número de habitantes diminuir em 12,52%, 8,68%, 8,42% e 7,93%, respectivamente.
De acordo com levantamento feito pelo Sindicato da Habitação (Secovi Rio), de janeiro a dezembro de 2010, o metro quadrado de imóveis residenciais para venda valorizou 72,2% em Ipanema (3 quartos), 88,4% na Gávea (4 quartos) e 83% no centro (1 quarto). Também houve valorização, ainda que bem menos significativa, na zona oeste: o valor do metro quadrado de um imóvel de 3 quartos para locação no Recreio dos Bandeirantes, por exemplo, subiu 28,3% no período.
Mulheres x homens
Os dados do IBGE mostram ainda que, entre os 160 bairros que compõem a capital fluminense, apenas três (Joá, Saúde e Campo dos Afonsos) possuem mais homens do que mulheres. O Flamengo é o bairro onde a presença feminina é mais forte: para cada 100 mulheres há somente 73,2 homens.Os números do Censo 2010 divulgados no final de abril mostraram que há no país 4 milhões a mais de mulheres em relação aos homens –elas correspondem a 51% da população nacional. Em todo o município de São Paulo, englobados todos os bairros, por exemplo, existem 89,9 homens para cada 100 mulheres.
“Principado” dos idosos
O IBGE também confirma que Copacabana continua sendo o bairro que concentra a maior população de idosos no Rio de Janeiro.De acordo com o Censo 2010, são ao todo 43.431 habitantes com 60 anos ou mais, o equivalente a 29,7% do total de moradores do bairro. Além disso, entre os idosos há uma proporção de praticamente duas mulheres para cada homem, comprovando que a longevidade feminina é maior do que a masculina.
O levantamento constatou o envelhecimento dos brasileiros: em 1991, os idosos representavam 4,8% da população, em 2000, 5,8%, e agora chegam a 7,4%. Do total de 190.755.799 de habitantes no país, 14.081.480 têm 65 anos ou mais. O levantamento também revelou que o ritmo anual de crescimento da população na última década foi de apenas 1,17%, o menor da história.
Além de Copacabana, outros bairros da capital fluminense se destacam pela relevante população idosa, como a Tijuca (39.531) e Campo Grande (41.404).
Em outras cidades brasileiras também é possível notar a concentração de idosos em determinado bairro. Em Porto Alegre (RS), por exemplo, 26,9% dos moradores do bairro Moinhos de Vento têm idade igual ou superior a 65 anos.
Quando se trata de proporção de jovens, o bairro de São Bento, em Boa Vista (RR), é um dos campeões, pois 41,9% de sua população é composta por jovens de até 14 anos de idade. Hoje, quase 46 milhões de pessoas, o equivalente a 24% da população brasileira, está dentro dessa faixa etária.
Fonte: Uol
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