Datado, Cilada.com é da era digital, dos cabos USB e da publicidade apoiada em virais na Internet. Subentende-se que o tempo fará a justiça naturalmente, quando os cabos, sites de vídeos e afins forem substituídos por novas tecnologias. O filme será motivo de risada, mas por outros meios. O roteiro de Bruno Mazzeo e Rosana Farrão contorna o âmago do seriado em que foi baseado; as “ciladas” aqui são sucessivas e fluem junto ao desenvolvimento narrativo, ao contrário da série que usava uma situação cotidiana considerada pela maioria como uma emboscada como guia de uma crescente revolta em Bruno, o protagonista, como gancho para identificação imediata com o público.
Maquiada com a dialética direta e por vezes chula, a cartilha moderna do dito cinema comercial brasileiro está lá, intacta: mesmos planos, mesma decupagem, a mesma história de amor. Porém, o que há de se esperar? Cilada.com se apresenta como escapismo e assim o faz. Não pela história, sempre cambaleante e enfraquecida com seu desenvolvimento, mas pela força que o elenco tem. A mais frágil inserção cômica é bem sucedida graças à autenticidade dos atores. Uma espécie de embate entre criador e criatura.
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Minha nota para esse Filme é D.
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